mercoledì 26 novembre 2014

A.C.I.MA. ENTREVISTA A ESCRITORA LUIZA TELLES



A “A.C.I.MA.” – dando continuidade ao projeto de mapeamento dos artistas e escritores brasileiros - “Vitrine do Artista Brasileiro no Exterior”, iniciado em setembro de 2011, com entrevistas dirigidas inicialmente para os artistas e escritores brasileiros residentes no exterior, dá início em 2013 ao segundo ciclo do projeto de entrevistas para a “Vitrine do Artista Brasileiro” com os artistas e escritores associados A.C.I.MA., residentes no Brasil, que contribuem para a divulgação e valorização da Arte & cultura brasileira no exterior.

O projeto “Vitrine do Artista Brasileiro” da A.C.I.MA. abraça a arte e a cultura dos povos migrantes em todas as suas formas e manifestações – sejam elas, musicais, literárias, teatrais, artes plásticas, cinema, dança, fotografia, folclore, enfim, todas as expressões artísticas brasileiras.



LUIZA TELLES
"Vitrine do artista Brasileiro!

A.C.I.MA. – Bem vinda Luiza Telles! Primeiramente, gostaríamos de saber um pouco sobre você: de onde vem, qual sua terra natal? Onde vive atualmente? Além da escrita, que trabalho ou hobby desenvolve?

L. T. Nasci em Ponte Nova, cidade do interior de Minas Gerais. Estudei na Escola Normal Nossa Senhora Auxiliadora, escola onde me formei, em magistério. Colégio dirigido por freiras Franciscanas, lugar onde durante muitos anos passava minhas tardes aprendendo, não só as matérias básicas, mas também várias atividades ligadas ao artesanato, música, balé, pintura, e etc. Resido em Belo Horizonte. Meus pais se mudaram para cá no final dos anos 70, e desde então não sai mais daqui. Casei, criei meus filhos, e hoje, vejo meus netos crescerem nesta cidade onde o nome já diz tudo. É mesmo um Belo Horizonte. Atualmente me dedico apenas à escrita. Nas minhas horas de lazer me dedico à fotografia, meu hobby preferido. Gosto de clicar belas paisagens, e obras arquitetônicas de rara beleza.

A.C.I.MA. – Como e quando se dá o seu primeiro contato com a escrita? Sobre qual tema você escreve? De onde vem as inspirações para suas obras literárias? Poderia nos contar um pouco sobre seu processo criativo?

L. T. Desde meus tempos de escola, adorava fazer as redações que a professora passava como dever de casa. Naquela época sempre usando a ficção, escrevi boas histórias. Sei que eram boas, porque eu sempre tirava nota dez. Nos meus tempos de estudante, juntei muitos cadernos com estas histórias, pena não tê-los guardado. Se assim tivesse feito, por certo, teria um grande acervo. Na verdade penso que a inspiração é algo de mágico que acontece em nosso cérebro. Escrevo a qualquer hora, e em qualquer lugar, basta a inspiração chegar, e lá estou eu de lápis e papel na mão. Adoro escrever, e todos os temas me atraem. Tenho muitos livros escritos, de vários temas, desde o infanto- juvenil, à ficção, preciso apenas encontrar alguém que queira publicá-los. E como sou uma pessoa muito detalhista, adoro descrever as situações vividas por meus personagens, e viajo junto com eles em toda a trama. Esta é uma das razões pela qual, quero me tornar uma roteirista, e também porque sinto prazer e felicidade ao escrever. Mas adoro escrever em momentos de total solidão. Sinto que a inspiração nos é dada no momento em que deixamos nossa alma se elevar a Deus, e ficar num estado de total leveza e pureza a ponto de ouvir sons e vozes, em tons imperceptíveis para um ser humano comum. Portanto meu maior prazer é escrever, e saber que milhares de pessoas um dia vão ler meus escritos.



A.C.I.MA. –  Qual foi a pessoa que primeiramente acreditou em seu talento? E qual outra linguagem da Arte tem o seu interesse? 

L. T. Há alguns anos atrás, minha Madrinha dizia: Você é muito boa para contar histórias. Minha filha Kátia foi a primeira a me incentivar para que eu continuasse a escrever, depois de ler algumas de minhas histórias. Minha nora Bellinha também, ela fica empolgada quando lê meus textos, principalmente os que falam de bruxas. Hoje meu marido, e meus quatro filhos torcem por mim. As artes plásticas também me atraem, e até já me arrisquei pintando algumas telas. Mas me dou por satisfeita, pois minha neta Ahendria  apesar de adolescente tem o dom para a dança, e as pinturas. Pinta belíssimas telas. A fotografia é algo que amo, e escolhi como hobby, dom herdado de meu pai que era fotógrafo.

A.C.I.MA. – O que você acha que seria prioritário fazer para criar oportunidades para valorizar e divulgar o trabalho dos escritores e artistas brasileiros no Brasil e no exterior? 

L. T. O surgimento de associações literárias Brasil afora, esta ajudando e muito a divulgação de novos autores que através destas entidades conseguem levar seus livros para vários paises, e assim tornar-se conhecido no Brasil, e no exterior. Falta o apoio, e o incentivo do Ministério da Cultura a estas entidades para que elas possam criar mais prêmios literários, promover mais feiras, e encontros literários onde os novatos poderão ter mais oportunidades.  Sabemos que o futuro da humanidade esta diretamente ligado à cultura e educação, portanto o governo deveria dar mais atenção a este seguimento para que o país forme no futuro, grandes homens.




A.C.I.MA. –  Na sua opinião, qual o maior obstáculo que encontra o escritor brasileiro para ingressar no universo literário? Como você divulga o seu trabalho? Onde é possível adquirir seus livros?

L. T. Na minha opinião o maior obstáculo é o preconceito das grandes editoras com os escritores novatos. Um dia eles serão qualificados como grandes autores. A falta de oportunidades das editoras aos novos autores, é o que dificulta a divulgação dos trabalhos dos escritores no Brasil, e no mundo. O fato das editoras optarem por autores famosos, distancia ainda mais as oportunidades para os novatos. Este será meu primeiro trabalho de muitos que estão por vir. Vou começar minha trajetória literária aqui na Navegantes, e a partir daí pretendo usar as redes sociais, e meu blog:sonhandonoslivrosluizatelles.blogspot.com que também é novo.



A.C.I.MA. – Que conselho daria a quem está dando os primeiros passos no universo literário?

L. T.  Acredite em você, e em seu potencial como escritor. O mundo literário é como qualquer seguimento, um caminho que precisa de muito empenho e dedicação. Busque ajuda de pessoas que estão ai, para ajudá-lo a entrar no mercado editorial, pois sozinho, é mais difícil ainda. Mas não desista nunca! Portanto escreva todos os dias. Mesmo que seu escrito seja apenas um micro conto, ou simplesmente um bilhete. Mas escreva!...


A.C.I.MA. – Qual sua opinião sobre o momento “economicamente feliz” que "dizem" que o Brasil está vivenciando atualmente? Segundo seu ponto de vista será duradouro? Qual é o seu objetivo literário no momento? 

O Brasil está vivendo um momento econômico ilusório. Visto que o nosso dinheiro desvaloriza a cada dia. O período da melhoria econômica no país, de certa forma foi boa, pois assim a classe baixa da população teve condições de uma melhoria há tempos esperada por todos. Pena que não vai durar, e esta melhoria, não vai passar do que  já está para as classes mais baixas da população. Visto que neste país, os mais beneficiados são sempre os que já são ricos. O meu objetivo no momento, é curtir esta felicidade que a Associação Mandala esta me proporcionando pela minha participação nesta antologia internacional Navegantes, e aproveitar todas as oportunidades que me forem permitidas, me dedicar ainda mais à literatura, focando em divulgar meus trabalhos pelos quatro cantos do mundo.

A.C.I.MA. – Poderia nos falar um pouco sobre suas obras, seu percurso, e particularmente sobre a experiência de divulgar suas obras no exterior?

L. T. O fato de eu amar a escrita me deixa bem a vontade para levar meus personagens onde quiser. Simplesmente dou vida a cada um deles, e ando lado a lado com cada um na trama até que eles consigam alcançar seus objetivos, resolver seus amores, ou mesmo desvendar os mistérios a que a trama se propõe. Venho já  a algum tempo participando dos concursos literários, mas ainda não fui agraciada com a escolha de um de meus trabalhos. Sobre divulgar meus trabalhos no exterior, para mim está sendo a realização de um sonho duplo. Primeiro encontrar em meu caminho a A.C.I.M.A, que me deu a oportunidade de estrear como escritora, e segundo em um dos paises que eu sempre sonhei conhecer um dia, pois desde pequena me apaixonei pelo idioma ouvindo as canções de Nico Fidenco, de quem meu pai era fã.




A.C.I.MA. –  Se desejar deixe-nos uma mensagem, frase, reflexão ou poesia de sua autoria, por favor!

 L. T.   Mesmo que os anos passem para você, isto não importa, viva bem a vida”.







RAPIDINHAS:

A.C.I.MA. – Uma saudade?
L. T.  Meus pais
A.C.I.MA. – Um sonho?
L. T.  Ser uma novelista.
A.C.I.MA. – Um lugar?
L. T.  Japão.
A.C.I.MA. – Uma música?
L. T.  “Viver e não ter a vergonha de ser feliz”  Gonzaguinha.
A.C.I.MA. – Uma tristeza?
L. T.  A violência.
A.C.I.MA. – Um barulho?
L. T.  Do mar.
A.C.I.MA. – Um cheiro?
L. T.  Terra molhada.
A.C.I.MA. – Doce ou salgado? 
L. T.  Doce.
A.C.I.MA. – Destino ou casualidade?
L. T.  Depende do momento.
A.C.I.MA. – Quente ou frio?
L. T.  Para dormir, o frio.
A.C.I.MA. – Seu hobby?
L. T.  Fotografia.
A.C.I.MA. – Comida preferida?
L. T.  Peito de frango a milanesa e Purê de batatas.
A.C.I.MA. – O que ama?
L. T.  Ler e escrever.
A.C.I.MA. – O que não ama?
L. T.  O Preconceito.
A.C.I.MA. – Um livro?
L. T.  Vinte mil léguas submarinas - Julio Verne.
A.C.I.MA. – Um filme?
L. T.  A Cor Púrpura com Whoopi  Goldberg.
A.C.I.MA. – Uma homenagem?
L. T.  À minha Madrinha Rufina, por ter insistido para que eu estudasse.
A.C.I.MA. – Momento inesquecível?
L. T.  Creio que será o dia que pegar em minhas mãos, meu primeiro livro solo publicado. Nascimento de meus netos.
A.C.I.MA. – Três coisas fundamentarias para ser feliz?
L. T.  Caráter, saúde e amor.

A.C.I.MA. – Muito obrigada Luiza Telles! É uma honra tè-la conosco em "NAVEGANTES"- Luz... Sempre + luz...




Se você é um artista brasileiro e deseja participar do Projeto:
 “Vitrine do Artista Brasileiro no Exterior”, escreva para:  





EXTERIOR



(21)

A.C.I.M.A entrevista Geovana Clèa ( Itália)

A.C.I.M.A entrevista Ana Miquelin ( Itàlia)

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A.C.I.MA. entrevista Mara Parrela (Holanda)

A.C.I.MA. entrevista Lúcia Amelia Brüllhardt   (Suíça)

A.C.I.MA. entrevista JacquelineAisenman (Suíça)

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http://acimamandala.blogspot.it/2014/08/acima-entrevista-escritora-eliana.html

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BRASIL



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E CONTINUA...


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